Desde o dia 16 de agosto de 2019 a ANVISA aprovou o medicamento Panhematin® cuja composição é a Hemina (hematina) em frascos contendo 350 mg de pó liofilizado.

Desde 3 de fevereiro de 2021, o medicamento produzido e comercializado pela Recordati Rare Diseases, já se encontra nos estoques nacionais, não sendo mais  necessária a importação direta para o atendimento dos pacientes brasileiros. Leia aqui a boa notícia.

CLIQUE AQUI E LEIA A PUBLICAÇÃO DA RDC 2288 DE 16 DE AGOSTO DE 2019, NA SEÇÃO 1 DO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO Nº 159 DE 19/08/2019, páginas 27.

Para conhecer mais sobre a apresentação, composição, indicações, precauções e modo de uso, consulte a bula do medicamento registrada na Anvisa: LINK PARA A BULA

O que é
 

A hemina humana é utilizada para corrigir a deficiência de heme no fígado e reprimir a produção de precursores de porfirina, durante uma crise de porfiria aguda (porfiria aguda intermitente, porfiria variegata, coproporfiria hereditária e porfiria alad). O(a) paciente deve receber o medicamento em hospital, por pessoal com conhecimentos específicos. Antes de ser utilizada a hemina, deve estar bem claro que o paciente sofre de uma das porfirias agudas, e que os sintomas são realmente devidos a uma crise, o que pode ser constatado pelo aumento do PBG na urina. Deve ser usada o mais cedo possível, durante a crise, pois quanto mais tarde, menores os benefícios. Também é recomendado o uso profilático para prevenir crises, quando estas ocorrem periodicamente.

Geralmente nota-se uma rápida melhora nos sintomas e níveis de PBG urinário, o que pode acontecer até em um dia. Embora tenha poucos efeitos colaterais, age como um anticoagulante moderado, e portanto o uso simultâneo de anticoagulantes como heparina ou warfarin deve ser evitado. Recomenda-se o uso de um filtro no equipo de infusão, pois o medicamento tem coloração escura dificultando a visualização de eventuais partículas mal dissolvidas durante a reconstituição do pó. Pode produzir tromboflebite superficial, se aplicada em uma veia pequena. É menos provável que isso aconteça, se estiver misturada com albumina humana.